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terça-feira, 30 de abril de 2013


A presidente Dilma Rousseff sancionou no dia 14 de maio de 2012 a lei que institui o Dia Nacional do Reggae, a ser comemorado no dia 11 de maio. O texto está publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União.
De acordo com a lei, a data servirá para homenagear "o ritmo musical difundido mundialmente por Robert Nesta Marley".
A data escolhida --11 de maio-- é o dia em que o cantor Bob Marley morreu.
O Ministério da Cultura informou que o projeto de lei é de 2008 (3.260/2008), de autoria do então deputado federal Rodrigo Rollemberg (PSB-DF) --hoje senador.
No texto do projeto, Rollemberg justifica que "é relevante mencionar a absorção de outros ritmos musicais estrangeiros que, sem dúvida, 'caíram' no gosto do brasileiro".
David Burnett
O jamaicano Bob Marley; a data de sua morte, 11 de maio, foi escolhida para ser o Dia do Reggae no Brasil
O jamaicano Bob Marley; a data de sua morte, 11 de maio, foi escolhida para ser o Dia do Reggae no Brasil
No texto, Rollemberg menciona também que "o legado que Bob Marley deixou ao mundo vai muito além do reggae: é através deste que muitos artistas brasileiros usam o meio da música para fazer legítimas críticas sociais. A influência deste estilo musical é tamanha em alguns estados brasileiros, que já há lei municipal que instituiu o dia do reggae, como é o caso de Salvador, através da Lei n.º 5.817/2000".
Rollemberg fala ainda sobre a influência de Bob Marley na música brasileira, citando "Cidade Negra, Edson Gomes, Gilberto Gil entre tantos outros artistas nacionais consagrados" que, segundo ele, "continuam a levar, através do reggae, mensagens de paz, amor e críticas sociais, na tentativa de alertar o povo para lutar pelos seus direitos, da mesma forma que Marley, considerado o primeiro astro do terceiro mundo com reconhecimento internacional, já fazia há quase quatro décadas atrás".

segunda-feira, 29 de abril de 2013



POR QUE SER UM LEÃO DO SISAL?

Nem todos que se levantam lutam, mas todos que lutam caminham com a cabeça levantada, Partindo dessa afirmação, acredito que a batalha que cada dia se inicia é um espaço de levante da população negra e de origem periférica. O reggae é o que nos une, a desigualdade é o que nos dar força para continuar lutando, pois queremos uma sociedade igual em direito e em oportunidade.
Somos a Associação Cultural e Social Leões do Sisal e estamos buscando através da musicalidade reggae contribuir para amenizar as desigualdades junto às diferentes raças e grupos sociais, no Território do Sisal e especialmente na cidade de Valente. O grupo é formado por várias pessoas da comunidade que buscam de diferentes formas a inserção dessa parcela da sociedade desassistida pelo poder público como um todo e que vivem a margem da sociedade.
Com isso, decidimos criar um mecanismo de luta para que esses direitos e garantias sejam respeitados.
O Reggae é o que nos aproxima e a necessidade de mudança é o que nos une. Ciente de todas as dificuldades existentes em nossa terra, iremos sempre lutar por igualdade, direito e contra todo tipo de racismo e preconceito, pois somos leões e leoas em busca de um lugar para o nosso povo.
Não abriremos mão de promover momentos de formação e de garantir uma luta continuada em prol desses direitos. Chega de tanto dever! Tá na hora de termos em nossas vidas, os direitos que tanto é dito e nunca é visto. Pois, como diz sabiamente Bob Marley, “[...] O reggae não é pra se ouvir é pra se sentir. Quem não o sente, não o conhece[...] ”.

Tytta Ferreira – Secretário Executivo dos Leões do Sisal.